Carlinhos Brown será nomeado Embaixador Ibero-Americano para a Cultura

Foto: Caio Gallucci

 

Próximo dia 11 de abril (quarta-feira), às 12h30, no Candyall Guetho Square, em Salvador, o artista baiano Carlinhos Brown recebe o título de Embaixador Ibero-Americano para a Cultura em solenidade a ser presidida pela Secretária-Geral Ibero-Americana, Rebeca Grynspan, que vem a Salvador (BA) especialmente para a ocasião.

O título é concedido pela Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB), organismo internacional a serviço da Ibero-América, que atua como único espaço oficial de convergência, diálogo, trabalho, acompanhamento e acordo da região ibero-americana, que reúne 22 países de línguas portuguesa e espanhola, situados em ambos os lados do Atlântico.

Criada em 2005 com o objetivo de fortalecer a Comunidade Ibero-Americana e lhe assegurar projeção internacional, a SEGIB tem entre as suas práticas a nomeação, como Embaixadores Ibero-Americanos, de personalidades de renome no mundo da cultura, esportes, música ou literatura para atrair atenção pública para as questões relacionadas às suas atividades e missão.

Carlinhos Brown passa a ser o único músico brasileiro a desempenhar a função de Embaixador Ibero-Americano para a Cultura, hoje ocupada por nomes como o do cantor e compositor uruguaio Jorge Drexler, autor da única canção em espanhol (Al otro lado del río) a conquistar o Oscar de Melhor Canção Original, e pela escritora brasileira Nélida Piñon. Drexler, que recebeu o título em 2016, está numa das faixas do último álbum lançado por Brown ano passado, Semelhantes.

“Essa nomeação é a primeira para um artista afrodescendente e brasileiro e representa o desejo de dar visibilidade a tudo o que Carlinhos Brown representa: a importância da valorização da cultura afro-brasileira, o uso da cultura como instrumento de transformação social, a promoção da língua portuguesa na Ibero-América e o compromisso com a juventude ibero-americana”, realça a secretária Rebeca Grynspan.

A visita a Salvador da comitiva da SEGIB prevê um tour pelo bairro do Candeal, onde Carlinhos Brown nasceu, incluindo visitas à Creche La Almudena, à Escola de Música da Pracatum, a espaços simbólicos do bairro, como a Bica e a Escadaria do Zé Botinha, além de apresentações de grupos musicais como Lactomia, Filhos de Gandhy, Banda Didá, Bateria de Rua do Candeal, Timbalada e Electrotimba, sendo esta última uma prova do desejo do artista de fundir ritmos e culturas e romper barreiras lingüísticas através da música.

TURNÊ TRIBALISTAS 2018

SALVADOR

28/julho/2018

 

 

HORÁRIOS.

abertura da casa: 17h

início do show: 21h

 

CLASSIFICAÇÃO.

16 anos

 

LOCAL.

Arena Fonte Nova

Endereço: Ladeira da Fonte das Pedras, s/n, Nazaré, Salvador/BA

 

Clientes que se cadastrarem no site www.eventim.com.br/tribalistas entre os dias 28/03 às 09h45 e 04/04 às 11h terão acesso a uma pré-venda exclusiva e lote promocional com ingressos limitados entre os dias 05/04 às 11hs e 09/04 às 23h59. A venda geral estará disponível a partir do dia 10/04, às 11h. O limite de compra é de até 04 ingressos por CPF.

 

VALOR DOS INGRESSOS.

 

FRONTSTAGE.

primeiro lote:

R$90 (meia-entrada)

R$180 (inteira)

 

CADEIRA CENTRAL NUMERADA.

R$120 (meia-entrada)

R$240 (inteira)

 

CADEIRA LATERAL.

primeiro lote:

R$90 (meia-entrada)

R$180 (inteira)

 

CADEIRA SEGUNDO PISO.

primeiro lote:

R$60 (meia-entrada)

R$120 (inteira)

 

MAIS INFORMAÇÕES:

www.eventim.com.br/tribalistas

DÚVIDAS:

tourtribalistas@kappamakki.com.br

 

 

RIO DE JANEIRO

03 e 04/agosto

 

HORÁRIOS.

abertura da casa: 19h

início do show: 22h

 

CLASSIFICAÇÃO.

18 anos

 

LOCAL.

Marina da Glória

Endereço: Av. Infante Dom Henrique, s/n, Glória, Rio de Janeiro/RJ

 

Clientes que se cadastrarem no site www.eventim.com.br/tribalistas entre os dias 28/03 às 09h45 e 04/04 às 11h terão acesso a uma pré-venda exclusiva e lote promocional com ingressos limitados entre os dias 05/04 às 11hs e 09/04 às 23h59. A venda geral estará disponível a partir do dia 10/04, às 11h. O limite de compra é de até 04 ingressos por CPF.

 

VALOR DOS INGRESSOS.

 

PISTA.

primeiro lote:

R$120 (meia-entrada)

R$240 (inteira)

 

CAMAROTE.

R$250

 

MAIS INFORMAÇÕES:

www.eventim.com.br/tribalistas

DÚVIDAS:

tourtribalistas@kappamakki.com.br

 

 

 

RECIFE

 

10/agosto

 

HORÁRIOS.

abertura da casa: 17h

início do show: 21h

 

CLASSIFICAÇÃO.

16 anos

 

LOCAL.

Centro de Convenções de Pernambuco

Endereço: Av. Professor Andrade Bezerra, s/n, Olinda/PE

 

Clientes que se cadastrarem no site www.eventim.com.br/tribalistas entre os dias 28/03 às 09h45 e 04/04 às 11h terão acesso a uma pré-venda exclusiva e lote promocional com ingressos limitados entre os dias 05/04 às 11hs e 09/04 às 23h59. A venda geral estará disponível a partir do dia 10/04, às 11h. O limite de compra é de até 04 ingressos por CPF.

 

VALOR DOS INGRESSOS.

FRONTSTAGE.

primeiro lote:

R$95 (meia-entrada)

R$190 (inteira)

 

PISTA.

primeiro lote:

R$75 (meia-entrada)

R$150 (inteira)

 

MAIS INFORMAÇÕES:

www.eventim.com.br/tribalistas

DÚVIDAS:

tourtribalistas@kappamakki.com.br

 

FORTALEZA

11/agosto

 

HORÁRIOS.

abertura da casa: 17h

início do show: 21h

 

CLASSIFICAÇÃO.

16 anos

 

LOCAL.

Centro de Formação Olímpica

Endereço: Av. Alberto Craveiro, s/n, Fortaleza/CE

 

Clientes que se cadastrarem no site www.eventim.com.br/tribalistas entre os dias 28/03 às 09h45 e 04/04 às 11h terão acesso a uma pré-venda exclusiva e lote promocional com ingressos limitados entre os dias 05/04 às 11hs e 09/04 às 23h59. A venda geral estará disponível a partir do dia 10/04, às 11h. O limite de compra é de até 04 ingressos por CPF.

 

VALOR DOS INGRESSOS.

PISTA PREMIUM.

primeiro lote:

R$95 (meia-entrada)

R$190 (inteira)

 

CADEIRA.

primeiro lote:

R$75 (meia-entrada)

R$150 (inteira)

 

MAIS INFORMAÇÕES:

www.eventim.com.br/tribalistas

DÚVIDAS:

tourtribalistas@kappamakki.com.br

 

SÃO PAULO

18/agosto

 

HORÁRIOS.

abertura da casa: 17h

início do show: 21h

 

CLASSIFICAÇÃO.

18 anos

 

LOCAL.

Allianz Parque

Endereço: Av. Francisco Matarazzo, 1705, Água Branca, São Paulo/SP

 

Clientes que se cadastrarem no site www.eventim.com.br/tribalistas entre os dias 28/03 às 09h45 e 04/04 às 11h terão acesso a uma pré-venda exclusiva e lote promocional com ingressos limitados entre os dias 05/04 às 11hs e 09/04 às 23h59. A venda geral estará disponível a partir do dia 10/04, às 11h. O limite de compra é de até 04 ingressos por CPF.

 

VALOR DOS INGRESSOS.

PISTA PREMIUM.

R$140 (meia-entrada)

R$280 (inteira)

 

PISTA.

R$80 (meia-entrada)

R$160 (inteira)

 

CADEIRA INFERIOR.

R$100 (meia-entrada)

R$200 (inteira)

 

CADEIRA SUPERIOR.

R$65 (meia-entrada)

R$130 (inteira)

 

MAIS INFORMAÇÕES:

www.eventim.com.br/tribalistas

DÚVIDAS:

tourtribalistas@kappamakki.com.br

 

PORTO ALEGRE

 

24/agosto

 

HORÁRIOS.

abertura da casa: 17h

início do show: 21h

 

CLASSIFICAÇÃO.

18 anos

 

LOCAL.

ANFITEATRO ESTÁDIO BEIRA-RIO

Endereço: Av. Padre Cacique, 891, Praia de Belas, Porto Alegre/RS

 

Clientes que se cadastrarem no site www.eventim.com.br/tribalistas entre os dias 28/03 às 09h45 e 04/04 às 11h terão acesso a uma pré-venda exclusiva e lote promocional com ingressos limitados entre os dias 05/04 às 11hs e 09/04 às 23h59. A venda geral estará disponível a partir do dia 10/04, às 11h. O limite de compra é de até 04 ingressos por CPF.

 

VALOR DOS INGRESSOS.

PISTA.

R$150 (meia-entrada)

R$160 (com doação de 1kg de alimento)

R$300 (inteira)

 

ARQUIBANCADA INFERIOR SUL.

R$120 (meia-entrada)

R$130 (com doação de 1kg de alimento)

R$240 (inteira)

 

ARQUIBANCADA SUPERIOR SUL.

R$80 (meia-entrada)

R$90 (com doação de 1kg de alimento)

R$160 (inteira)

 

MAIS INFORMAÇÕES:

www.eventim.com.br/tribalistas

DÚVIDAS:

tourtribalistas@kappamakki.com.br

 

CURITIBA

25/agosto

 

HORÁRIOS.

abertura da casa: 17h

início do show: 21h

 

CLASSIFICAÇÃO.

16 anos

 

LOCAL.

Pedreira Paulo Leminski

Endereço: Rua João Gava, 970, Curitiba/PR

 

Clientes que se cadastrarem no site www.eventim.com.br/tribalistas entre os dias 28/03 às 09h45 e 04/04 às 11h terão acesso a uma pré-venda exclusiva e lote promocional com ingressos limitados entre os dias 05/04 às 11hs e 09/04 às 23h59. A venda geral estará disponível a partir do dia 10/04, às 11h. O limite de compra é de até 04 ingressos por CPF.

 

VALOR DOS INGRESSOS.

PISTA PREMIUM.

R$200 (meia-entrada)

R$400 (inteira)

 

PISTA.

R$100 (meia-entrada)

R$200 (inteira)

 

CAMAROTE.

R$300 (meia-entrada)

R$600 (inteira)

 

MAIS INFORMAÇÕES:

www.eventim.com.br/tribalistas

DÚVIDAS:

tourtribalistas@kappamakki.com.br

 

BRASÍLIA

 

01/setembro

 

HORÁRIOS.

abertura da casa: 18h

início do show: 21h

 

CLASSIFICAÇÃO.

16 anos

 

LOCAL.

Estádio Nacional Mané Garrincha

Endereço: SRPS – Brasília/DF

 

Clientes que se cadastrarem no site www.eventim.com.br/tribalistas entre os dias 28/03 às 09h45 e 04/04 às 11h terão acesso a uma pré-venda exclusiva e lote promocional com ingressos limitados entre os dias 05/04 às 11hs e 09/04 às 23h59. A venda geral estará disponível a partir do dia 10/04, às 11h. O limite de compra é de até 04 ingressos por CPF.

 

VALOR DOS INGRESSOS.

PISTA PREMIUM.

R$150 (meia-entrada)

R$300 (inteira)

 

CADEIRA VIP.

R$200 (meia-entrada)

R$400 (interia)

 

CADEIRA.

R$130 (meia-entrada)

R$260 (inteira)

 

CAMAROTE.

R$250 (meia-entrada)

R$500 (inteira)

 

MAIS INFORMAÇÕES:

www.eventim.com.br/tribalistas

DÚVIDAS:

tourtribalistas@kappamakki.com.br

 

BELO HORIZONTE

 

07/setembro

 

HORÁRIOS.

abertura da casa: 18h

início do show: 21h

 

CLASSIFICAÇÃO.

16 anos

 

LOCAL.

Esplanada do Mineirão

Endereço: Av. Presidente Carlos Luz, s/n, Belo Horizonte/MG

 

Clientes que se cadastrarem no site www.eventim.com.br/tribalistas entre os dias 28/03 às 09h45 e 04/04 às 11h terão acesso a uma pré-venda exclusiva e lote promocional com ingressos limitados entre os dias 05/04 às 11hs e 09/04 às 23h59. A venda geral estará disponível a partir do dia 10/04, às 11h. O limite de compra é de até 04 ingressos por CPF.

 

VALOR DOS INGRESSOS.

PISTA PREMIUM.

primeiro lote:

R$100 (meia-entrada)

R$200 (inteira)

 

PISTA.

primeiro lote:

R$70 (meia-entrada)

R$140 (inteira)

 

CAMAROTE.

primeiro lote:

R$150 (meia-entrada)

R$300 (inteira)
MAIS INFORMAÇÕES:

www.eventim.com.br/tribalistas

DÚVIDAS:

tourtribalistas@kappamakki.com.br

 

Pérolas Mistas no TCA

 

A batida percussiva dos instrumentos de origem africana aliada à sonoridade clássica da Orquestra de Câmara de Salvador para celebrar e ressaltar a importância da música afro-baiana. Essa é a proposta do Concerto Pérolas Mistas, que chega a sua 4ª edição no dia 1º de março (quinta-feira), às 21h, na sala principal do Teatro Castro Alves, com os solistas Carlinhos Brown, Lazzo Matumbi, Ellen Oléria e Larissa Luz, sob a regência do maestro Ângelo Rafael. Realizado pela Candyall Entertainment, o projeto tem patrocínio da Vivo e do Governo do Estado através do FazCultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.

 

Em uma união orgânica entre a música erudita e popular, o concerto terá a participação dos blocos afro Bankoma, Didá e Filhos de Gandhy.  O repertório será rico em clássicos da música negra do mundo e canções de diferentes blocos afros para fazer ecoar a musicalidade presente nos terreiros, fortalecendo e demonstrando a relevância da música ancestral da Bahia. Dentre as novidades deste ano está a canção Deus Mestiço, composição de Carlinhos Brown, Walter Blanding e Mateus Aleluia, presente no CD “Semelhantes”, lançado no último mês de novembro pelo cacique.

 

“Toda a musicalidade e estética do espetáculo traduzem as origens de um povo miscigenado. São mais de cem músicos e artistas em cena para celebrar a história da Bahia e do Brasil, para diluir fronteiras, aproximar pessoas. Pérolas Mistas é esse religare, é esse reconhecimento da ancestralidade, um espetáculo que, acima de tudo, prima pela nobreza da nossa cultura negra”, destaca Brown que, além de idealizador do projeto, também assina a direção artística ao lado de Elísio Lopes Júnior.

 

Para Elísio, esta é uma edição especial do concerto, pois ele finalmente chega ao local para o qual foi concebido. “É a primeira vez que o espetáculo acontece na sala nobre do Teatro Castro Alves e eu acho que ele chega ao seu local mais orgânico, já que todas as sutilezas musicais, poesia e estética apresentadas poderão ser apreciadas com muito mais conforto”, ressalta o diretor criativo. Segundo ele, a construção cênica do espetáculo acontece a partir de uma fábula em que os solistas interpretam quatro personagens caracterizados como reis. “São quatro figuras nobres que passeiam pelas canções sempre numa interpretação muito respeitosa, muito solene, muito nobre.  E é essa a nossa proposta, construir um reino no qual a música negra é tratada com nobreza”.

 

FAZCULTURA – Parceria entre a SecultBA e a Secretaria da Fazenda (Sefaz), o mecanismo integra o Sistema Estadual de Fomento à Cultura, composto também pelo Fundo de Cultura da Bahia (FCBA). O objetivo é promover ações de patrocínio cultural por meio de renúncia fiscal, contribuindo para estimular o desenvolvimento cultural da Bahia, ao tempo em que possibilita às empresas patrocinadoras associar sua imagem diretamente às ações culturais que considerem mais adequadas, levando em consideração que esse tipo de patrocínio conta atualmente com um expressivo apoio da opinião pública.

 

|SERVIÇO|

Concerto Pérolas Mistas

Solistas: Carlinhos Brown, Lazzo Matumbi, Ellen Oléria e Larissa Luz

Data: 1º de março (quinta-feira)

Horário: 21h

Local: Teatro Castro Alves

Ingressos: R$ 50 (inteira), R$ 25 (meia)

Vendas: Bilheterias SAC, TCA e ingressorapido.com

Brown leva edição inédita do Sarau Kids ao Salvador Shopping

Dia 4 de fevereiro, último domingo antes do Carnaval, a folia da criançada está garantida no Salvador Shopping, a partir das 16 horas. Graças a uma parceria inédita com a Candyall Entertainment, o empreendimento receberá pela primeira vez o Sarau Kids, baile infantil comandando por Carlinhos Brown.

Em uma área especial, montada no Estacionamento Externo do Piso L1 (próximo ao Bompreço), o “Cacique do Candeal” apresenta um espetáculo cênico-musical repleto de fantasia e diversão, totalmente voltado para o público infantil. Brown divide o palco com a dupla Paxuá e Paramim, personagens indígenas criados pelo próprio artista para sensibilizar crianças e adultos sobre a necessidade de preservar o meio ambiente.

Para garantir o lazer e bem-estar de toda a família, a estrutura do Sarau Kids no Salvador Shopping conta com brinquedos infláveis, food trucks, banheiros climatizados, posto médico e fraldário. Os ingressos do primeiro lote custam R$ 30 (meia) e R$ 60 (inteira) e podem ser adquiridos no sitesalvadorshopping.com.br ou na loja do Pida! (Piso L1 – próximo à Leader) a partir do dia 18 de janeiro. Crianças a partir de 3 anos pagam ingresso.

SERVIÇO

Sarau Kids no Salvador Shopping

Data: 04 de fevereiro de 2018 (domingo)

Local: Estacionamento do Piso L1 (próximo ao Bompreço)

Horário: 16h – Abertura dos portões e recreação infantil; 16h30 – Apresentação de fanfarras; 17h30 – Show de Carlinhos Brown e convidados

Ingressos: R$ 30 (meia) e R$ 60 (inteira);

Brinquedos infláveis: R$ 5 cada (vendas no evento)

Informações e comprassalvadorshopping.com.br ou na loja do Pida – Piso L1 do Salvador Shopping (próximo à loja Leader). Obs.: Taxas de administração poderão ser acrescidas ao valor do ingresso.

Sarau du Brown recebe AnaVitória no próximo domingo, 28, no Museu du Ritmo

Há 11 anos quando Carlinhos Brown anunciou a primeira edição do Sarau du Brown nascia em Salvador um novo conceito para os ensaios de verão na capital baiana. Música, poesia, teatro, dança, artes plásticas e moda reunidos em um só espetáculo com a participação de grandes artistas da música baiana e nacional. Em 2018 não será diferente. Com edição única, o cacique irá receber a dupla AnaVitória e a banda Didá, no próximo domingo, 28, no Museu du Ritmo, a partir das 18h, com a promessa de um show surpreendente e cheio de energia, próprio das apresentações do anfitrião. A abertura da festa ficará por conta da banda Electrotimba.

Essa não será a primeira vez que Carlinhos Brown dividirá o palco com AnaVitória. A parceria com a dupla teve início no ano passado durante o festival Combina MPB, em uma apresentação que arrancou aplausos e lágrimas do público presente. Para o Sarau du Brown, a expectativa é de um reencontro ainda mais emocionante e animado com as jovens tocantinenses que são um verdadeiro sucesso em todo país. Na ocasião, as artistas vão interpretar os seus maiores hits como “Trevo (Tu)”, “Agora eu quero ir” e “Dengo”, além de repetir a dobradinha com Carlinhos Brown nas canções do artista como “Tantinho” e “Já sei namorar”.

“São duas jovens incríveis, super talentosas, que já nasceram como um mega clássico da MPB.  As canções que elas fazem realmente tocam na alma e já marcaram, inclusive, minha vida familiar. Tenho certeza que será um belíssimo reencontro”, ressaltou o mestre sobre as suas convidadas. Lembrando que foi a música Trevo (Tu), da dupla tocantinense, que fez Carlinhos Brown se emocionar durante o primeiro dia de audições às cegas do The Voice Kids 2018.

A 11ª edição do Sarau du Brown também reserva espaço para o ineditismo. É por lá que o mestre Carlinhos Brown irá apresentar pela primeira vez em Salvador canções do seu mais novo CD, intitulado “Semelhantes”. As recém lançadas “Deus Mestiço”, “Sacrilégio”, “Ilustres” e “Derivado Petrolífero” estarão presentes no repertório do artista, bem como alguns dos seus maiores sucessos carnavalescos, como  “Ashansú”, “Faraó e “Água Mineral”, além das clássicas “ VC, O Amor e Eu” e “Carnavália”.

SERVIÇO:

O quê: Sarau du Brown 2018

28/01 – Convidados: Ana Vitória e Banda Didá

Show de abertura: Electrotimba

AGENDA VERÃO DU BROWN 2018

  • 28/JANEIRO

SARAU DU BROWN – MUSEU DU RITMO

Ingressos em:

http://www.ticketmix.com.br/sarau-du-brown-2018

 

  • 31/JANEIRO

BAILINHO DE CARNAVAL DO YACHT – YACHT CLUBE DA BAHIA

 

  • 02/FEVEREIRO

ENXAGUADA DE YEMANJÁ – VILA CARAMURU

Ingressos em:

http://www.ticketmix.com.br/enxaguada-de-yemanja-2018

 

  • 04/FEVEREIRO

SARAU KIDS – SALVADOR SHOPPING

 

  • 09/FEVEREIRO

TRIO INDEPENDENTE – CIRCUITO DODÔ | BARRA-ONDINA

 

  • 10/FEVEREIRO

PARTICIPAÇÃO NO BLOCO TIMBALADA – CIRCUITO DODÔ | BARRA-ONDINA

Ingressos em:

http://home.centraldocarnaval.com.br/bloco/bloco-timbalada

 

  • 10/FEVEREIRO

CAMAROTE PLANETA BAND – ONDINA

Ingressos em:

https://www.camaroteshop.com.br/planeta-band-2018

 

  • 11/FEVEREIRO

CAMAROTE ANDANTE – CIRCUITO DODÔ | BARRA-ONDINA

 

  • 12/FEVEREIRO

CAMAROTE PLANETA BAND – ONDINA

Ingressos em:

https://www.camaroteshop.com.br/planeta-band-2018

 

  • 13/FEVEREIRO

ARRASTÃO DA MEIA NOITE – CIRCUITO DODÔ | BARRA-ONDINA

 

  • 18/FEVEREIRO

RESSACA DU CLUB DU TIMBALL – ÁREA VERDE DO OTHON

 

  • 01/MARÇO

PÉROLAS MISTAS – TEATRO CASTRO ALVES

Ingressos em:

https://www.ingressorapido.com.br/venda/?id=4334#!/tickets

Club du Timball lança experiências para associados nesse domingo (19)

 

Nesse domingo, a partir das 17h, a Área Verde do Othon será palco de novidades do universo da música baiana. Além de a festa marcar o lançamento da banda Electrotimba e comemorar o primeiro show da Timbalada do Séc XXI em Salvador, o evento conta com participação do mestre Carlinhos Brown e será embalado por experiências e ações do Club du Timball, que irá apresentar ao público suas plataformas de interação dentro da proposta de uma associação de pessoas apaixonadas pela música e por tudo que ela ajuda a transformar.
Desde o toque de um timbal que pode ser ensinado a uma criança até shows de grande magnitude, tudo integra a cadeia de realizações que segue a proposta musical, social e educativa do Club du Timball. Na prática, o projeto funciona como um clube de vantagens que conta com diferentes ferramentas de interação com os seus associados, a exemplo de um portal exclusivo e um aplicativo para celular, que terão lançamento no evento.
Durante a festa, experiências acontecerão já envolvendo os associados, como tocar timbal com Carlinhos Brown, subir no palco, pedir uma música e participar da reza antes do show no camarim. Também haverá distribuição de CDs, entre outras surpresas preparadas para mostrar que o Club du Timball nasce como uma marca de entretenimento que vai promover shows, mas que também irá acolher os fãs criando canais de comunicação direta com eles.
Para participar do Club du Timball, basta ser fã ou simplesmente simpatizante da causa. Os sócios portarão uma carteirinha que dará acesso a benefícios, pontos e vantagens. O objetivo, acima de tudo, é construir o maior clube de pessoas que são apaixonadas pela música como agente de transformação.

SERVIÇO:
Club du Timball
Shows: Electrotimba I Timbalada I Carlinhos Brown
Local: Área Verde do Othon
Horário: 17h (abertura dos portões)
Ingressos: R$ 80 (meia entrada)
Classificação: 16 anos
Vendas: Ticketmix – www.ticketmix.com.br/club-du-timball

Nelson Motta conversa com os Tribalistas

Quinze anos depois do espetacular sucesso nacional e internacional (França, Itália, Portugal, Espanha, Argentina) do primeiro disco dos Tribalistas, Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown voltam a se reunir para uma nova aventura musical.

Assim como no primeiro disco, nada foi planejado com antecedência ou programado. O método foi o mesmo: um disco caseiro de três amigos compositores de origens e formações muito diversas, registrando uma música por dia com um grupo pequeno de músicos – todos parceiros e amigos – e a mesma equipe técnica do trabalho anterior. Uma nova edição do mesmo projeto. O disco foi gravado no Rio de Janeiro, entre 20 de março e 2 de abril deste ano.

Parceiros entre si, o trio vem colecionando inúmeras músicas e se alimenta da diversidade de estilos e da harmonia entre os contrastes que os separam e os unem. Um dos maiores sucessos da virada do milênio, Tribalistas (2002) não teve lançamento, entrevistas promocionais, shows ou apresentações em televisão. Apenas um showcase  de meia hora com os três foi apresentado em Paris, em 2003, e a força da música se comunicando com as pessoas. O sucesso espetacular e inesperado foi como nos velhos tempos, pelo rádio e no boca a boca.

O mundo mudou muito nesses 15 anos mas Marisa, Carlinhos e Arnaldo continuam os mesmos, só que mais amadurecidos, mais populares, mais prestigiados e compondo melhor.

Nelson – Uma coisa que chama a atenção nesse novo trabalho é a personalidade musical que vocês criaram. Desenvolveram um “som Tribalistas”, um tipo de levada, uma instrumentação acústica que você reconhece nos primeiros acordes, antes mesmo de começarem a cantar. Uma sonoridade que até o pedreiro que estava em minha casa comentou, animado, ao me ver ouvir esse novo disco: “é os Tribalistas, é?” É tudo simples e ao mesmo tempo muito elaborado.

Marisa: É um DNA

Nelson: Como começou o disco?

Marisa: A gente mora em cidades diferentes, só que de vez em quando dá um jeito de se encontrar; às vezes em dupla, às vezes os três. E quando acontece o encontro, todos levam as suas coisas já começadas e as músicas e letras vão surgindo. Mas  não estávamos pensando exatamente em fazer um disco. Estávamos em férias criativas, que pra gente é algo sempre revigorante, refrescante, gostoso. Além de curtir uma praia, e estar com os amigos, fazemos músicas. E conseguimos nos encontrar os três, por dois períodos, no ano passado. Foram duas fugas pra Bahia, de quatro, cinco dias, e aí as músicas surgem fácil: duas, três, todo dia!

Brown: É o ar da Bahia e o que o nosso ócio criativo propõe. De um certo modo nós somos retirantes, não é? E a nossa intuição de retirante nos leva a expandir nos nossos temas de uma forma que é impensada, que apenas acontece. A nossa forma de compor é muito intuitiva, mas isso acontece porque nós somos Tribalistas. É o melhor que a  gente pode oferecer dos nossos dons ao ser humano.

Nelson: Esse som Tribalista, esse combo, humano e musical, étnico e cultural, tem aspectos fortíssimos da brasilidade, não é?

Marisa: É, os violões, as percussões, as vozes …

Nelson: Um baiano intuitivo, um intelectual paulista e a morena carioca nascida no samba. São quase arquétipos, o sonho de marqueteiros. Eu estava brincando que vocês são um clichê! (rs…) Porque não podia ser mais perfeito. Isso é o som do Brasil que está no Nordeste, está em São Paulo, no Rio… Reflexão e intuição, a coisa carioca, malandra, toda a tradição do samba… É um encontro extraordinário sem o peso de ser um grupo permanente. Com os Tribalistas vocês vivem só a parte boa de um grupo.

Marisa: São férias!

Nelson: Tem dia que você não aguenta a si mesmo, não é? Imagine um grupo! (rs…)

Arnaldo: São férias. Não tem a obrigatoriedade e há uma coisa muito espontânea. Tem uma magia… Quando a gente se encontra, tudo sai com uma naturalidade e com essa complementariedade. Os três estados brasileiros, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro… Ao mesmo tempo, personalidades tão diferentes… A gente conseguiu juntar agora a mesma turma que gravou o primeiro Tribalistas. Não só nós três, mas o Dadi, o Cézar Mendes, o Alê Siqueira, a Dora Jobim, aqui filmando este nosso encontro e que tinha documentado tudo do primeiro Tribalistas. Marisa novamente como produtora; e eu, Brown, Alê Siqueira e Daniel Carvalho, filho do Dadi, como coprodutores…

Nelson: Tem homem e mulher, preto e branco, origens e formações diferentes, tem tudo… é uma síntese de todas essas coisas.

Arnaldo: É meio assim, a gente se junta e aquilo pode sair ou não, mas acaba saindo sempre, de um jeito muito inesperado. A gente fazer uma música sobre os refugiados (Diáspora), sobre o trabalho (Trabalivre), outra sobre as ocupações das escolas (Lutar e Vencer), são questões que a gente em nenhum momento sentou e disse: vamos falar sobre isso. São assuntos que vieram quando a gente se juntou para compor. Então é muito espontâneo, muito natural, não tem nada intencional…

Brown: Eu vejo muito como um encontro de percussionistas, e percussão é um instrumento que você não pensa para tocar. Embora essa ocupação que a gente traz  para o pensar é também responsável, por mais que a gente esteja em férias. Nós temos um prazer em conjunto que transcende qualquer situação. E o tempo inteiro a gente  está desejando que as pessoas encontrem esse prazer, encontrem esse afeto familiar. A gente está sempre circundado pelos filhos, pelos amigos, com pessoas que gostamos, então tem algo familiar que nos envolve muito e termina, dentro dessa espontaneidade, trazendo algumas responsabilidades, não sem durezas, para os temas que espontaneamente saem.

Nelson: Também vejo os Tribalistas como uma música muito agregadora, muito gregária. Você ouve aquele som, aqueles violões, parece que tá na sala, tá no mato, tá na praia… (rs…) Parece um som que “ah, isso qualquer um faz, né?” Você sente que não é uma coisa dolorida, é prazerosa, é música de acampamento. Tem uma leveza…

Marisa: Acho que o nosso processo é leve. A gente procura manter esse prazer, essa alegria. Acho que isso acaba imprimindo porque pra gente é um prazer enorme poder estar junto! Por exemplo, cada um de nós tem suas carreiras, todo mundo batalhando o dia a dia, viajando por aí, fazendo seus shows, então é quando a gente pode se encontrar e descarregar aquele peso das costas e dividir isso (rs…). “Tem o Arnaldo, tem Brown? Ah que beleza!” Você contar com o time todo ali e poder somar em vez de estar ali sozinha, isso é um alívio e um privilégio.

Arnaldo: E é engraçado como a música dos Tribalistas tem uma personalidade própria, que eu não faria no meu trabalho solo, nem Marisa, nem Carlinhos. Tem uma cara, uma linguagem ali que a gente mesmo se surpreende quando ouve o que gravou. A gente  fala: “Nossa, a magia tá aí!”

Nelson Diáspora é uma das músicas que mais me chamaram a atenção quando ouvi, porque há 15 anos, na época do primeiro Tribalistas, certos temas sequer existiam. As ocupações urbanas, os refugiados, a ocupação de escolas… Antes falava-se de diásporas africanas, judaicas, já estabelecidas na História, mas isso virou um tema que ganhou  uma urgência, uma inevitabilidade.

Brown – O tema da diáspora não é momentâneo, ele parece cíclico, persiste. Para nós aqui, todos nós, até brasileiros, tem muita gente que veio fugido da guerra. Eu  sou baiano e vivo muito uma cultura dos galegos que fugiram da Guerra Civil espanhola, da Galícia… Mas meus outros avós também fugiram da seca. Isso gerou nas cidades um conceito de coesão, mas também de estranheza. Mas Tribalistas quer dizer tudo isso, que nós somos uma aliança constituída pela música.

Nelson: Tem algumas músicas nesse disco com temáticas que não estavam, não poderiam estar, no Tribalistas 1, que era uma coisa mais  leve de um modo geral. Mas  ao mesmo tempo tem também músicas levíssimas como nem no primeiro Tribalistas tinha. Músicas como Os Peixinhos (em parceria com Carminho), delicadíssima, que, por contraste, acaba valorizando mais as “canções de guerra”, como Diáspora e Lutar e Vencer.

Marisa: A gente identificou três polos temáticos. Então é um disco tripolar! (rs…)

Nelson: Tripolar! Isso é ótimo! Vocês são um grupo tripolar!

Marisa: Um é esse foco dos assuntos coletivos, das coisas que a gente está vivendo hoje e fazem parte do dia a dia e aparecem como um reflexo natural ali nas músicas. São as canções   que  falam   desses   assuntos  mais   políticos,   mais   cotidianos, do  momento, crônicas do nosso mundo contemporâneo. E tem um outro lado que é mais existencial mesmo, que é Ânima, mais profundo, mais individual e reflexivo, como Fora da Memória. E o terceiro é o campo amoroso, que aparece em Aliança e Feliz e Saudável. Um campo que é uma questão na vida de todo mundo, que é coletivo também mas fica no meio do caminho entre o coletivo e o individual. Eu acho que tem um pouco esses  três polos.

Arnaldo: Uma coisa dá contraponto à outra. Tem um equilíbrio

Nelson: Você ouvir uma música dura como Diáspora e depois uma coisa tão leve e amorosa como Aliança, que é uma música de casamento, o verdadeiro sentido de aliança. E as pessoas pensam que é um anel no dedo, né? (rs…)

Marisa: É você ter um aliado…

Nelson: Duas pessoas que se aliam para uma coisa. Isso é o que sempre vi como o sentido de aliança e raríssimas músicas expressaram tão bem, com o que isso tem de leve, de bonito, de natural… É totalmente idealizado. Isso enche o coração das pessoas também.

Brown: Há 15 anos o Tribalistas era um bebê que agora está adolescente! (rs…)  A  gente terminou vendo guerras, nós vimos insatisfações, vimos várias coisas que terminaram sendo absorvidas nas temáticas de uma forma intuitiva. Mas acredito que nós continuamos apartidários e colaboradores nesse servir prazeroso. Isso é um delírio emocional bonito que a gente fica tentando explicar, mas a arte não se explica. Eu acho que toda essa cadeia de desejo, de envolvimento, ela vai vir no sentimento de cada pessoa: quem vai casar primeiro, eu ou o cara que estava ouvindo o disco? Nós vamos nos casar através da música! (rs…)

Nelson: Uma coisa que o público de música tem curiosidade em saber  é como  se faz uma música com cinco pessoas? Como é essa mecânica?

Arnaldo: Tem muitos jeitos, às vezes parte de uma harmonia, às vezes de uma melodia, de um pedaço de letra…

Brown – Se por exemplo Marisa, que toca um bom violão, começa a tocar, se inicia ali um processo de construção.

Arnaldo: Tem um registro muito bacana disso num DVD da Marisa (Barulhinho Bom), em que a gente está junto por acaso, um encontro pré-Tribalistas. A gente começa a compor ali na hora e é um momento muito interessante porque mostra como aquilo realmente começa, assim do nada!

Marisa: É igual a jogar baralho. É um jogo, uma brincadeira…

Nelson: Volta duas casas!

Marisa: Volta duas casas, abandona, mela o jogo, começa de novo… Pra isso precisa ter intimidade, admiração… Pode surgir de um assunto qualquer. A gente está falando de uma pessoa, de um personagem, uma frase engraçada que alguém falou… Qualquer coisa pode ser a fagulha que dá início a uma história. Ou alguém nos traz algo. O Pedro Baby trouxe uma música e a gente fez a letra com ele. Às vezes eu venho com uma letra, às vezes o Arnaldo vem com uma melodia, por mais que todo mundo pense que “ah, o Arnaldo é um poeta!”… Mas ele também faz música, como eu também faço letras. Os papéis se alternam… É que nem um jogo de tabuleiro onde o objetivo é terminar e fazer uma música no final. Pra isso precisa ter intimidade, respeito, admiração… porque você não vai fazer uma música com uma pessoa que você não curte.

Arnaldo: Um serve de impulso ao outro! Às vezes alguém joga uma ideia que acaba não servindo, mas por causa dela alguém cria uma outra ideia que entra na música. Então é um processo muito dinâmico…

Marisa: E acho que nós três somos generosos com a criação. A gente abre, a gente divide, a gente gosta disso.

Arnaldo: Porque na composição coletiva você tem que saber contribuir, mas tem que saber também abrir mão. Às vezes reivindicar, defender, às vezes largar uma coisa de que você gosta… E deixar a música ir para onde tem que ir. Isso é exercício coletivo.

Marisa: Outro dia me disseram uma coisa que achei muito interessante: tem que ser generoso não só para dar, mas também para receber. Se você não for generoso, você não consegue receber. Quando terminamos de compor, a gente tinha esse universo de canções e percebemos que não era um disco que poderia ficar esperando para ser gravado. E que ele seria mais potente com os três gravando juntos. Porque se eu cantasse Diáspora no meu disco, não ia ter a potência deles  junto comigo. A gente fez  20 músicas, então ficaram de fora dez que eu vou gravar, o Arnaldo vai gravar, o Carlinhos vai gravar, alguém vai gravar, porque elas não tinham essa característica de parecerem mais fortes com os três juntos.

Arnaldo: Como no primeiro havia a música Tribalistas, com os versos “os tribalistas já não querem ter razão“, nesse disco também tem uma que é uma voz coletiva nossa: “somos todos eles da ralé da realeza, somos um só / somos um só, um só / 123, somos muitos, quando juntos / somos um só, um só”.

Brown: Acho que está realmente na delícia de se encontrar, na delícia do coletivo!  Nesse respeito que é mútuo, nesse ouvir, nesse silêncio que é necessário, porque minha realização de pensamento, de estrutura, está muito no que o outro vai dizer. Porque ele passou por aquilo, ou porque ele está vendo aquilo de um lugar que tem muito mais espaço e densidade. A coisa da tristeza ou de uma saudade do futuro, torna-se mais maleável, mais doce, porque a gente parou para entender o pensamento do outro.

Nelson: Vocês acrescentaram outros elementos nesse combo, nessa sonoridade. Como o Pretinho da Serrinha, que é de uma outra escola musical, um tipo tão especial de criatividade, de linguagem… Como é que apareceu o Pretinho nos Tribalistas?

Marisa Pretinho é da turma, né? Apareceu numa varanda com seu cavaquinho e entrou na roda! Ele e o Pedro Baby passaram para nos visitar em um desses encontros na Bahia, ficaram conosco dois dias e acabaram entrando no disco com duas músicas. As pessoas que estão no disco, tanto os dois como a Carminho, estão como autores, porque acima de tudo o disco é um registro autoral.

Nelson: E a Carminho, como entrou?

Marisa: Já havíamos gravado juntas uma música que eu e o Arnaldo fizemos para ela, Chuva no Mar. Eu tinha umas coisas começadas com a Carminho e aí a gente compôs Trabalivre, uma música sobre relação com o trabalho, que inclui o autoconhecimento e o aprimoramento pessoal, e ao mesmo tempo a necessidade de subsistência, de você se sustentar. O trabalho não é apenas emprego, o trabalho é a construção da vida. Mas ao mesmo tempo o que a gente procura fazer é o “trabalivre”, que é esse trabalho voluntário, amoroso, por vontade, pelo privilégio de fazer o que gosta, com quem você quer. Isso é o ideal, não é? A Carminho me disse: “Portugal tem tantos cantos de trabalho”. E eu falei: “no Brasil também”. E aí a fizemos juntas essa música falando desse assunto; primeiro a melodia, e depois a letra, por acaso, por coincidência… Arnaldo e Brown não sabiam que eu e Carminho estávamos falando disso…

Arnaldo: É, foi mesmo uma coincidência… A gente também começou a fazer uma letra sobre o trabalho quando Marisa veio com essa informação: “a nossa música tem a ver com cantos de trabalho”!

Marisa: A Carminho também trouxe um início de outra música, uma ideia, Os Peixinhos, uma música que a gente começou aqui no Rio, depois eu levei meio pronta e  a gente fez a letra junto na Bahia. Veio o primeiro verso, que eu acho inclusive que é da Carminho (cantarola): “os peixinhos são…” A gente foi indo e depois Arnaldo e Brown terminaram. E eles ainda nem conheciam pessoalmente a Carminho.

Arnaldo: Depois ela participou do meu DVD gravado ao vivo em Lisboa.

Marisa: Ela entrou na turma assim, entrou na onda, ela veio aqui gravar, veio visitar a gente bastante no estúdio, e acho que pra ela também é uma experiência única. Em Portugal, que é um país pequeno e com uma música muito típica (o fado), a Carminho é grande. Mulher que se relaciona bem, viaja o mundo todo e eu sinto que ela tem vontade de romper essas fronteiras. Ficou bem clara a naturalidade com que ela encontrou a gente aqui. E a comunicação dela, o jeito dela se colocar, faz dela uma mulher do mundo.

Nelson: Em Portugal querem que ela seja só uma fadista, na tradição da família dela, e ela é muito mais que isso!

Brown: Os países, ou até cidades, tornam-se demasiadamente tradicionais, e passam a cobrar dos seus artistas que eles sejam uma manutenção daquelas veias estéticas já estabelecidas. Isso quando o artista é novo, e ela não deixa de ser. Como o Pretinho da Serrinha. Ele não está sozinho na música, a família dele é da tradição do jongo. Você vê que em Diáspora a gente começa com uma célula do jongo, tocada com um instrumento que é o karkabou, da África marroquina. É isso que as tradições estão de um certo modo nos cobrando, que elas sejam mantidas, dentro de uma estética que encontre os seus parceiros e a renovação necessária para a evolução.

Arnaldo: Ao mesmo tempo a gente traz o poema de Castro Alves, o trecho do Guesa, do Sousândrade, que abre a música; traz outras informações que fazem com que essa mistura fique potencializada.

Nelson: A poesia do Sousândrade é moderníssima até hoje, mesmo escrita em 1850. Outra canção que tem esse espírito mais do momento cotidiano, da crônica social, é essa da ocupação das escolas. Como é que ela surgiu?

Marisa: Tanto eu como o Arnaldo participamos um pouco desse momento. Quando aconteceram as ocupações, eu fui visitar no Rio e o Arnaldo em SP. A gente percebeu que essa geração mais nova é bem melhor que a nossa, porque a gente cresceu na ditadura, onde não havia associação nenhuma, de nenhum tipo, de estudante, de bairro, de nada! Então você vê como eles já conseguem se organizar, têm mais consciência política e como estavam ali batalhando por uma causa muito nobre. Eram garotos de 15, 16 anos dormindo na escola, lutando por seus direitos, pela educação, nesse momento tão polarizado, em que você é ou não é; como num sistema binário, só existe zero ou  um: se você não é uma coisa, então você é outra radicalmente oposta Ao mesmo tempo, estamos num momento de ruptura política, dando um xeque-mate no sistema todo e existe a vontade de criar novos horizontes …

Nelson: Novas formas de se expressar, de exercer o poder.

Marisa: A gente não quer os velhos líderes, os velhos símbolos. A gente quer líderes, mas não são os velhos líderes, a gente quer os símbolos, mas não os velhos símbolos. Temos essa busca de novas orientações para tudo isso. “Vencer um ao outro, assim não dá, o negócio é vencer a si mesmo”. A gente tem que se superar em cada um de nós, e não ficar lutando um contra o outro. Essas mudanças começam em cada um!

Arnaldo: Vivemos esse momento de antagonismo. A gente vê intolerância de muitos lados, a internet é o reino disso, as redes sociais com os haters… Eu acho que tem várias músicas no disco que valorizam essa maleabilidade das pessoas. Você pode mudar de opinião, como em Feliz e saudável

Nelson: Essa é uma música muito provocativa. Como ousa alguém se dizer feliz e saudável nos dias de guerra em que vivemos? Não pode, não é possível! Desperta um ódio…rsrs

Marisa: Na verdade, feliz e saudável porque a pessoa é capaz de rever suas posições. Eu posso me arrepender justamente porque eu sou feliz e saudável.

Brown: É bonita essa ligação do feliz e saudável com a ocupação. Na minha geração chamava-se de invasão. A gente pegava algum lugar, uma casa, e gerava o que se chama de novas favelas, mas com o intuito de que ali houvesse escola e postos de saúde, ações sociais… Não pela visão do dirigista, mas sim de que a coletividade pudesse ocupar aquilo. Isso sim é feliz e saudável, porque nós não podemos esperar que a educação seja formatada apenas pelos desígnios políticos. As novas gerações estão preparadas porque elas estão fazendo um tipo de ocupação que não é apenas do imóvel, mas uma que diz: “olha, eu estou ocupando meu pensamento com a possibilidade de que o mundo vai ser melhor.”

Marisa: E de tomar para si uma causa coletiva, algo que é público, algo que ao invés de não ser de ninguém, é de todos nós.

Arnaldo: A gente cresceu  na ditadura,  era criança na época da contracultura, nos  anos 60. Depois, nos anos 70, a gente já era meio adolescente e viveu uma série de conquistas que vieram dali e permaneceram, que ficaram como valores que não têm mais volta: a preocupação ecológica, as conquistas comportamentais, a liberdade sexual, enfim, o direito das minorias. A gente viu tudo isso acontecer… E, de repente, a gente passou a viver uma época de vários retrocessos. Coisas que a gente achou que já não existiam mais começaram a voltar, então isso tudo é assustador. E aí tem uma juventude defendendo a escola, que é talvez o valor mais importante, mais básico, para se pensar um futuro melhor… A gente se empolgou com isso. Eu acho que é um motivo inspirador.

Nelson: E os filhos, de que forma a convivência e a experiência com eles, o que eles trazem para casa, contribuiu para essa visão de vocês?

Arnaldo: Eles estiveram presentes o tempo todo lá na Bahia. Meu filho Brás participou de uma das músicas, deu sugestões de letra, acabou entrando como parceiro. Mas o tempo todo havia também o Tomé (meu outro filho); Miguel e Chiquinho, de Brown; o Mano e a Helena, de Marisa. Enfim, nossos filhos estão sempre presentes…

Marisa: Isso já faz parte do cotidiano deles. Contei que outro dia estávamos aqui em casa eu, a Adriana Calcanhotto e a Teresa Cristina quando a Helena chegou e falou: “vocês todas são cantoras ou alguém aqui é normal?” (rs…)

Nelson: Vocês têm planos de shows ao vivo?

Marisa: A gente não tem muito plano, não… A gente tem muitos sonhos. Muitos sonhos, poucos prazos e poucos planos! Vamos ver… A gente se encontrou no ano passado no palco, eu fui fazer show em Salvador, eles apareceram pra dar uma canja e foi lindo! Foi muito poderoso.. Quando rolou foi surpresa total, ninguém sabia! E quando os dois chegaram, parecia um gol do Brasil, final de Copa do Mundo, tipo pênalti. Mas essa pergunta já tem 15 anos: “vai ter mais? vai ter mais? vai ter mais?”

Nelson: E ali começou o Tribalistas 2..

Brown: Realmente não era uma coisa que estava no plano da nossa turma ter, mas está tão gostoso, surgiu com uma força e uma espontaneidade …

Marisa: Na verdade, a criação tem vida própria. A gente não manda muito nisso não, a coisa acontece. A gente pode disponibilizar tempo, disponibilizar vontade, violões, letras e melodias, papel, caneta… mas a coisa tem vida própria, ela que manda, não é?

Arnaldo: A gente também nunca parou de compor. Se aconteceu de fazer uma outra gravação juntos, um projeto mais concreto juntos, é porque chegou esse momento, e a gente não podia forçar e antecipar isso por causa da expectativa dos outros. A gente sentiu que era a hora. Enfim, o próprio volume de composições que tínhamos ajudou…

Nelson: Me falem sobre a música Baião do Mundo

Arnaldo: É uma coisa de chamar importância para uma questão que se tornou essencial diante da escassez, de quando a Cantareira esvaziou… É uma questão que está aí há anos, é mundial. Mas na música a gente explora um ponto de vista celebrativo da água, do poder da natureza.

Brown: Festejar a água. A gente quer ver as coisas melhorando, e eu acredito muito no planeta. Eu estou falando como indivíduo, mas não é diferente no coletivo. Nós continuamos acreditando, nós não desistimos deste lugar chamado planeta Terra, onde precisamos de água, onde precisamos de coesão social, onde precisamos ver o ser humano como pássaro, entende? O pássaro passa por cima das fronteiras. O cara não fica lá: epa, cadê seu passaporte? (rs…) Tô aqui, meu amigo, voando! Ele larga a “caca” dele lá de cima e já é uma semente, já é uma nova flor que brota, é uma nova árvore.

Arnaldo: Somos otimistas! Na hora que a gente tem o refrão “Where are you? Where are you?“, é o personagem que perde o familiar e o está procurando, mas é também a gente falando pra qualquer ouvinte, “where are you?”

Brown: Vambora! Tamos juntos!

Arnaldo: Uma questão que está aí pra todo mundo: qual o seu papel no planeta, na sociedade?

Brown: Está fazendo o quê? Só está reclamando?

Marisa: Tomara que esse novo trabalho traga alegria pra muita gente.
Brown: Pra muita gente!

TIMBALADA SÉC. XXI

Foto: Estúdio Gato Louco

 

“A Timbalada do século XXI é transbordante”. Essa é a frase utilizada pelo cacique Carlinhos Brown para definir o novo momento desse poderoso movimento percussivo. Três novas vozes e 21 novas músicas são uma parte da novidade. Nessa virada artística, a Timbalada também ganha uma formação eletrônica, a Eletrotimba, e retoma a sua bateria de rua. Ao mesmo tempo, nasce o Club du Timball, uma associação percussiva que une fãs à banda e fomenta grupos de estudo de percussão.

No palco, quem agora coloca a voz para acompanhar os tambores são os talentosíssimos Buja Ferreira, Paula Sanffer e Rafa Chagas.  É o retorno de três cantores na linha de frente, o que já aconteceu em outros momentos da banda.

Sob a regência de seu criador, a sonoridade da nova Timbalada afirma sua base percussiva inconfundível, agora acompanhada pela voz suave e poderosa de Paula Sanffer, pela personalidade irreverente do inquieto e talentoso cantor e compositor Rafa Chagas, e pelo talento, estilo e performance de peso do cantor e compositor Buja Ferreira.

“Eles têm uma aproximação tonal muito boa e compartilham uma sinergia também na alegria que juntos trazem para as músicas”, analisa o mestre Brown. “Além disso, andei por muito tempo sentindo uma falta enorme da presença de uma mulher na Timbalada, dessa suavidade típica do timbre feminino”, acrescenta.

O repertório da Timbalada do século XXI traz a marca do ineditismo, com músicas novas e, claro, espaço também para os deliciosos hits da banda. “Todos os sucessos um dia foram inéditos. Quem quer apenas ouvir os hits da Timbalada, é melhor tocar o CD, porque nós vamos experimentar o novo”, avisa Brown.

ELETROTIMBA – Como o momento é de novidades transbordantes, outra que chega com força é a Eletrotimba, que vem revelar a Timbalada e seu potencial de convergência lingüística, rítmica e contemporânea. Trata-se de uma formação que faz a percussão nascida na Bahia dialogar com a música eletrônica, tendo à frente o cantor dominicano Oscar Dominic. “A Bahia tem sido um motor de inspiração para o segmento da música eletrônica, mas vem mostrando poucos produtos em torno dessa linguagem. A Eletrotimba é a nossa resposta de acolhimento à música eletrônica”, diz Brown.

Ao tempo que propõe um novo produto musical, a Eletrotimba mostra a amplitude do movimento percussivo que é a Timbalada. “Nós não podemos estar apáticos diante da realidade de um mundo que avança. A Bahia precisa se expandir para se difundir. Sem o legado do merengue do dominicano Luis Kalaff, não teríamos o samba reggae nem a Timbalada. Eu, como percussionista que estou a serviço do axé music desde o seu ponto zero, compreendo que está na hora de juntarmos essas linguagens irmãs, não mais como um intercâmbio, e sim como uma fusão, daí a contribuição de Oscar Dominic, que é uma referência em merengue, bachata e reggaeton”.

BATERIA DE RUA – De tudo que é novo nesse momento, o único resgate de algo que nasceu no passado é a bateria de rua da Timbalada, que também ficou conhecida como Arrastão. Está de volta o movimento de criação de uma divisão de base da percussão baiana, o que, na prática, significa um laboratório que deve reunir mais de 200 percussionistas em torno da estética percussiva e da formação musical para a vida, envolvendo, sobretudo, jovens adolescentes interessados na música como ferramenta transformadora da realidade.

“Vamos abrir inscrições e fortalecer essa base, preparando percussionistas para nosso Carnaval, festas de largo e para o mundo, como aconteceu com muitos que fizeram parte da nossa bateria no passado e que depois foram integrar bandas de grandes músicos consagrados no Brasil e fora dele”, comenta o regente da bateria de rua da Timbalada do Século XXI, Jair Rezende.

Brown reforça que cada um dos 200 percussionistas iniciados deve ser responsável por um iniciante.  “A informação precisa ser passada”, defende.

CLUB DU TIMBALL – O Club do Timball é um projeto voltado a aproximar os admiradores da Timbalada, da axé music e da música popular brasileira. A ideia é dar voz ao timbaleiro apaixonado para que ele se torne participante desse movimento musical e social que é a Timbalada.

Outra vertente do Club é a formação grupos de estudos percussivos. “Retomaremos as escolas técnicas percussivas de base para garantir a manutenção dos toques e cantigas do candomblé nas linguagens banto, ijexá, mahi e jeje-nagô, e para efetivar a nossa relação com esse timbaleiro apaixonado, lembrando que o verdadeiro timbaleiro não é aquele que apenas se pinta para dançar e cantar com a banda. O timbaleiro é, acima de tudo, um voluntário social”.

Para participar do Club du Timball, basta ser fã, percussionista ou simplesmente simpatizante da causa da Timbalada. Os sócios portarão uma carteirinha que dará acesso a benefícios, pontos e vantagens. O objetivo, acima de tudo, é construir o maior clube de pessoas que são apaixonadas pela música como agente de transformação.

NOVOS VOCALISTAS

Buja Ferreira – Cantor, percussionista, compositor e cozinheiro, Buja Ferreira, 32 anos, teve sua primeira banda, Me Beija, aos 14 anos ainda na escola. Seu primeiro instrumento, o pandeiro, ele aprendeu a tocar aos 12 anos para acompanhar os pais seresteiros na noite do bairro do Beiru (Tancredo Neves), onde nasceu e mora. Chegou a formar outras bandas, como Clima Total e Ejafras, até que decidiu investir no seu talento de compositor e oferecer a música A Pipa a um amigo músico. Mas o amigo sugeriu que ele mesmo cantasse e, para experimentar, fizesse um vídeo e jogasse na net. Assim nasceu a banda n@net, que projetou Buja como cantor e compositor. Hoje ele tem músicas gravadas por Tony Sales, Léo Santana e Márcio Victor e assina também canções que estão no repertório novo da Timbalada. Uma delas é Amendoada, que traz nome da deliciosa iguaria que também vem contribuindo para sua popularidade. É uma feijoada feita com amendoim no lugar do feijão. Quem já provou aprovou.

Paula Sanffer – A Timbalada é o segundo projeto de Paula tendo Carlinhos Brown como mentor. No último verão, Paula esteve à frente da Mukindala ao lado de Rafa Chagas e Gato Preto e mostrou a força da sua voz, que une suavidade e muita personalidade. Finalista do The Voice Brasil no time de Brown, a baiana de Feira de Santana, 38, começou a cantar quando tinha sete anos. Autodidata, Paula toca teclado, bateria e violão – este último com mais afinco, dada às inúmeras apresentações que a artista realizou em bares e em festas particulares com o instrumento durante a sua carreira solo. Na bagagem, também experiência como backing vocal do cantor Tayrone e a gravação de dois álbuns gospel.

Rafa Chagas – O baiano Rafa Chagas tem 22 anos, mas uma experiência de palco que explica a sua notável performance mesmo ainda tão jovem. Com um talento que sempre chamou a atenção de Carlinhos Brown, assumiu os vocais e fez bonito à frente da Mukindala no último verão. Morador do Acupe de Brotas, em Salvador, o cantor começou sua trajetória artística ainda na infância com a banda Yeba Beats, dirigida pelo tio MagaryLord. Aos 16 anos, já liderava o grupo Lactosamba, que marcou presença em grandes eventos como Sarau du Brown e ensaios da Timbadala. Além de cantor, Rafa é compositor e tem diversos hits na voz de artistas como Bruno Cardoso, Léo Santana, Xandy, Márcio Victor. Sua assinatura está, inclusive, no novo repertório da Timbalada, na canção Sou Timbaleiro, composição dele, Buja Ferreira, Jorginho Barbosa e Brown.

 

 

FICHA TÉCNICA COLETIVA – TIMBALADA XXI

FIGURINOS: CONCEPÇÃO GERAL E STYLE – Almir Junior e Marcelo Gomes

ARTE / COSTUMIZAÇÃO – Fagner Bispo

ADEREÇOS DE CABEÇA – Luiz Valasco

MAKE UP E HAIR – Ricardo Brandão

CAMARIM – Equipe Ana Paim

FOTOGRAFIA – Estúdio Gato Louco

AGENDA INTERNACIONAL

Shows du Brown

 

Nas próximas semanas Brown passará pelo Marrocos, Espanha e Estados Unidos. Confira a programação:

 

29/06/2017

  • Participação no show Gnawas em Essaouira (Marrocos)
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01/07/2017
  • Show em Essaouira (Marrocos)

Evento: Festival Gnaoua

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02/07/2017
  • Show em Madrid (Espanha)
Evento: World Pride Madrid 2017
Local:  Puerta de Alcalá
Horário: 23h
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15/07/2017
  • Show em Nova York (EUA)