Festival Internacional teve Carlinhos Brown como anfitrião

Teve festa nas ruas do Candeal e no palco do Guetho Square. A segunda edição do Festival Internacional de Percussão, o LALATA, reuniu a nata percussiva mundial, nos dias 23, 24 e 25 de setembro, posicionando, mais uma vez, a capital baiana como centro de produção, difusão e intercâmbio dessa arte, contemplando três estilos de percussão contemporânea: de Rua, de Efeito e Eletrônica. Tendo o mestre multi-instrumentista Carlinhos Brown como anfitrião, o LALATA é uma realização da Pracatum, com patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio da SoulDila, Quality Hotel, Suvinil, GFM, Jovem Pan, TV Bahia, iBahia, Basf, Amvox, Devassa, Sebrae, Shopping da Bahia, Procultura, Secretária de Cultura e Turismo e Prefeitura Municipal de Salvador.

Com concepção e direcionamento artístico da empreendedora Cultural Selma Calabrich, diretora executiva da Pracatum, Escola de Música e Tecnologia que completa 28 anos de atuação e transformações educativo-sociais no bairro do Candeal em 2022, o LALATA – II Festival Internacional de Percussão, abriu o primeiro dia de programação às 16h, com uma performance histórica do ZÁRABE, movimento nascido em 1995 a partir do vanguardista Vai Quem Vai, reunindo centenas de percussionistas sob o comando de Carlinhos Brown. Com quase dez anos sem desfilar nas ruas, o ZÁRABE é um dos resultados do laboratório rítmico do Candeal, berço de criação no qual se destacam inovações performáticas e instrumentais.

“Foi uma abertura linda e significativa, pois os Zárabes definem bem o propósito deste Festival Internacional de Percussão, que traz a força da coletividade percussiva em reverência a todo esse movimento ancestral que vibra em cada um de nós e no todo. O Festival LALATA é uma culminância da história da comunidade do Candeal, da sua gente, da sua música, e de sua forma de se organizar. É o resultado de toda essa evolução geracional do trabalho percussivo criado a partir da década de 80 por Carlinhos Brown, e de todo movimento de arte-educação desenvolvido pela nossa escola Pracatum”, destaca Selma Calabrich.

Sob um cenário feito com exclusividade pelo consagrado artista plástico baiano Bel Borba, que buscou inspiração nas especificidades da comunidade do Candeal, o LALATA reuniu no primeiro dia no palco do Guetho Square o Mestre Mario Pam com o SKLAU – Manifesto ao Tambor (Salvador); Bira Lourenço e Catatau (Rondônia) com o show Sons de Beira; Japa System com um super show (Salvador); o senegalês Massamba Diop; fechando a primeira noite com a banda Trietá (Salvador).

No dia 24, a diversidade e a originalidade da música instrumental percussiva seguiram dando o tom do Festival, que abriu a programação às 15h com o projeto Lactomia (Salvador), seguido de Dede Mundo (Salvador); Pandeiro Repique Duo (Rio de janeiro); Buginganga (Salvador); Orlando Costa (Salvador); Lobo Nuñes (Uruguai); e Atabasabar (Salvador), com Marcus Musk.

O terceiro dia do LALATA, foi de ainda maiores emoções. Iniciando a programação às 13h, a Praça das Artes do Candeal reuniu centenas de pessoas no workshop gratuito da Roda de Timbau do Candeal, com Elbermario e Rian, e na sequência, o palco do Guetho Square incendiou com as apresentações do Território Sonoro (Salvador); Michelle Abu (São Paulo); Aguidavi do Jêje (Salvador); Marcos Suzano (Rio de Janeiro); Roberto Vizcaino (México); e, fechando a noite, com o show do Mestre Carlinhos Brown.

Para Carlinhos Brown, o LALATA retorna como uma celebração também à vida, depois de tudo que a humanidade passou durante a pandemia e todos os desafios que ainda enfrentamos. “Primeiro que o Candeal é o panteão da percussão baiana, mundial. Onde nasceu a bacurinha, onde o timbal ganhou projeção e estamos festejando as nossas vitórias. A Bahia é oriunda de vitórias. Salvador, Bahia, é a primeira cidade Latina das Américas”, disse Brown, que completou: “Tudo que falamos ao redor no mundo sobre ancestralidade é importante colocar na prática, com ações, e o LALATA é isso. Uma prova de que o trabalho da Pracatum de resgate à memória junto da comunidade e a partir dessas potências, como os tambores, efetivar a educação, o desenvolvimento social”.

O Festival Internacional de Percussão contou ainda com o workshop “OBINRIN” – Mulheres e Percussão (Fundamentos e Técnicas da Percussão Afro Baiana), que aconteceu gratuitamente nos dias 21 e 22 de setembro, no estúdio da Pracatum, com apresentação aberta ao público na famosa Bica do Candeal, além de exposição de instrumentos com os Luthiers Mk Batuque, Pá Drum`s, Jau Atabaques, Lucas Luthier, Gildo Cajon, Augusto Santana, Roberto Luis e Marquinhos das Cobras.

Histórico – A primeira edição do Festival Internacional de Percussão aconteceu em 2016, levando para o palco do Candyall Guetho Square nomes como Changuito, considerado um dos maiores percussionistas do mundo, o maestro senegalês Doudou Rose Thiooune, além de Orlando Costa, Peu Meurray, Patubatê, Opanijé, Japa System, entre outras atrações.

A primeira edição também foi marcada pela última apresentação feita em vida pelo músico Naná Vasconcelos, que veio a óbito dez dias após a realização do Festival. “Nesta segunda edição do Festival Internacional de Percussão estaremos homenageando, também, os maiores mestres de todos os tempos da história rítmica no mundo, como o nosso querido Naná Vasconcelos. São mestres que transformaram a história percussiva mundial, e nossos eternos guias inspiracionais”, pontua Carlinhos Brown.

“A percussão é uma das principais características culturais da Bahia e representa muito da história e ancestralidade de seu povo. Por isso é fundamental fomentar manifestações como o LALATA e, assim, preservar a riqueza desta região tão importante para o nosso país”, diz Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale. 

Carlinhos Brown e os ZÁRABE – Tudo começou com o movimento musical de vanguarda Vai Quem Vem, que funcionou, nos anos 1980, como um laboratório na criação de sons e de novos instrumentos, deixando um legado de mais de 30 ritmos e desencadeando um processo de invenção rítmica na qual se destacam inovações performáticas e instrumentais. Do movimento, que consolidou o timbau como uma marca da estética musical do bairro Candeal, surgiu o ZÁRABE em 1995, onde centenas de percussionistas se reúnem para uma homenagem à cultura muçulmana, presente na formação étnica e cultural de África, que também passou parte de sua herança para a Bahia.

Intérprete de cultura, criador de movimentos, compositor de versos, instrumentos e sonoridades e nome fundamental para a música e a cultura brasileira e mundial, Carlinhos Brown traçou uma potente trajetória artística que dedica aos mestres encontrados no caminho, tendo lugar cativo e especial o Mestre Pintado do Bongô. “Vindos de sua filosofia vital e musical, os ritmos são ativos da natureza, como as árvores, motores que fazem com que a roda da Terra gire. O cosmos escuta quando soa a batucada, e então tudo ganha mais chances de fluir naturalmente”, pontua o mestre rítmico que já formou mais de 15 mil percussionistas pelo mundo.

Estando entre os precursores do movimento Axé Music, criou, também, a Timbalada, a Bolacha Maria, a Pracatum, o Guetho Square, o histórico e lendário estúdio Ilha dos Sapos, o Museu du Ritmo, o Selo/Editora Candyall Music, entre outros milhares de projetos, além de contabilizar mais de 800 canções registradas e mais de mil gravações cadastradas no banco de dados do Ecad – Escritório Central de Arrecadação e Distribuição.

Carlinhos Brown é, ainda, o primeiro músico brasileiro a fazer parte da Academia do Oscar, e a receber os títulos de Embaixador Ibero-Americano para a Cultura e Embaixador da Justiça Restaurativa da Bahia.

Sobre a Pracatum – Há 28 anos a Pracatum atua através de uma metodologia participativa, comunitária, articulando com parceiros, desde empresas, órgãos governamentais e pessoas físicas, que mobiliza um conjunto de possibilidades e parcerias. Afinal, uma comunidade forte é aquela que tem o coletivo como ideal.Desde a sua criação, a Associação tem desenvolvido uma sistemática de ações a partir de três eixos: educação, cultura e desenvolvimento comunitário, por meio de seus dois programas, a Pracatum – Escola de Música e Tecnologias e o Tá Rebocado.

De maneira fluida, a Associação Pracatum foi se organizando e crescendo no decorrer dos anos através da oferta de cursos de capacitação e qualificação de nível básico, médio, profissional, o fomento de pesquisas e a promoção de eventos culturais, mostras, oficinas, workshops e festivais. Iniciativas legitimadas pela própria comunidade do Candeal Pequeno e ancoradas na missão de valorizar os saberes e demandas do bairro, tendo como marca o transbordamento social, fortalecendo e ampliando os trabalhos direcionados à tríade de atuação com outras comunidades a nível nacional e internacional.

Movida por um olhar integrado e sistêmico, desenvolve seus programas pautada em uma metodologia participativa, baseando-se na descentralização do poder, na transversalidade das relações, no compartilhamento e democratização dos saberes junto à comunidade.

O resultado de décadas de atuação da Associação Pracatum tem sido um sentimento de corresponsabilização e de pertencimento dos agentes envolvidos com a memória coletiva viva do Candeal Pequeno, pulsando em um só corpo coletivo as marcas, riquezas e lutas que tecem este território cultural percorrido de profundas histórias.

Sobre as atrações do LALATA:

ZÁRABE – Nascido em 1995 a partir do musical de vanguarda Vai Quem Vem, que funcionou, nos anos 1980, como um laboratório na criação de sons e de novos instrumentos, deixando um legado de mais de 30 ritmos e desencadeando um processo de invenção rítmica na qual se destacam inovações performáticas e instrumentais,  o ZÁRABE reúne centenas de percussionistas para uma homenagem à cultura muçulmana, presente na formação étnica e cultural de África, que também passou parte de sua herança para a Bahia.

SKLAU – Manifesto ao Tambor, com Mestre Mario Pam (Salvador) – Percussionista, compositor, professor de música, Mario Pam é militante e pesquisador da Música Afro Brasileira.

Bira Lourenço e Catatau (Rondônia) – A dupla tem uma proposta de imersão sonora, explorando as sensações, a percepção e a memória, através da captura de sons do cotidiano e da brasilidade amazônica. Sons de Beira é um espetáculo percussivo construído através de pesquisas de sons em ambientes naturais, com laboratórios e audições in loco, relatos de ribeirinhos e indígenas, apresentando um conjunto de timbres e ritmos do cotidiano amazônico.

Japa System (Salvador) – Percussionista, produtor e compositor, Japa System passou por grupos como a Timbalada e o Baiana System, e entregou ao público o primeiro álbum em carreira solo em 2021, intitulado “Sistema Percussivo Integrado”, onde juntou timbau e atabaque a baldes e frigideiras, sonoridades tiradas de barras de ferro e cascas de árvores com sintetizadores, samplers e bases eletrônicas, ressaltando sua identidade musical.

Massamba Diop (Senegal) – Um dos mais renomados mestres do tama, um tambor falante do Senegal, África Ocidental, conhecido por sua capacidade de replicar os sons da fala humana. Entre seus trabalhos mais recentes, está uma apresentação solo de percussão entre as canções da trilha sonora do filme Pantera Negra.

Trietá (Salvador) – Grupo percussivo performático que nasceu da união de três mulheres percussionistas que atuavam a mais de vinte anos no mercado musical acompanhando grandes artistas, o Trietá reúne a percussividade de Daniela Penna, Lenynha Oliveira e Ratinha, e conta também com a presença do experiente coreógrafo e diretor Jorge Silva. 

Lactomia (Lactomia) – Era 1989 e Carlinhos Brown já agitava musicalmente o bairro do Candeal, quando 15 crianças, regidas pelo menino Jair Rezende, começaram a se movimentar tentando reproduzir as batidas de percussão que ouviam pelas ruas do seu bairro. Sem meios de adquirir instrumentos, transformaram latas e outros materiais em material sonoro. Nasce assim, nos anos 90, o movimento percussivo Lactomia.

Pandeiro Repique Duo (Rio de Janeiro) – Pandeiro Repique Duo traz a dupla Bernardo Aguiar e Gabriel Policarpo, que seguem os passos de grandes pandeiristas, expandindo ainda mais as capacidades deste instrumento incrivelmente poderoso, também desenvolvendo rica paleta timbrística no repique, que antes estava ligada quase exclusivamente à tradição do samba.

Buginganga (Salvador) – Apresentando a sonoridade do tambor com bases rítmicas e a percussão de efeitos com melodias no tempo certo, dando nova roupagem e suavidade nas composições musicais, o Bugiganga traz à frente o músico Boghan Gaboott, nascido no bairro do Candeal, que já tocou com grandes artistas a exemplo de Caetano Veloso, Carlos Santana, Gilberto Gil, Marisa Monte, Daniela Mercury, Sérgio Mendes e o mestre Carlinhos Brown.

Orlando Costa (Salvador) – Conhecedor e pesquisador de instrumentos percussivos de diversas origens e estilos, Orlando Costa atua como percussionista há mais de 35 anos e conseguiu criar sua forma única de tocar, acompanhando artistas brasileiros e estrangeiros e participando de diversas turnês Internacionais.

Lobo Nuñes (Uruguai) – Músico e luthier de tambores uruguaio, Lobo Nuñes nasceu no Bairro Sul de Montevidéu e é descendente de uma família de músicos. Quando não toca tambor, dedica-se a construí-lo. Tocou e gravou com Opa, Rubén Rada, Jaime Roos, os irmãos Hugo e Osvaldo Fattoruso, Mariana Ingold, Eduardo Mateo, Ketama, Jorge Drexler, entre outros.

Atabasabar (Salvador) – Grupo musical baiano, que tem como influências as culturas tradicionais africanas, as vertentes afro-brasileiras como os toques sagrados de terreiros, e, espontâneos movimentos culturais de rua existentes na cidade de Salvador/BA. É um tambor confeccionado sobre a estrutura de madeira do Atabaque brasileiro com técnica de montagem e afinação do sabar senegalês, uma junção de dois instrumentos ancestrais que expressam de maneira muito transparente a essência desta proposta musical.

Território Sonoro (Salvador) – Resgatando ritmos do grande acervo musical da cultura afro-baiana e latino-americana, o grupo Território Sonoro, nascido no Candeal, reúne os músicos Eric Costa, Fagner Batista, Vinícius Santana e Lucas Vinícius, que juntos desenvolvem um trabalho instrumental percussivo com influências mundiais.

Michelle Abu (São Paulo) – Multi-instrumentista de atuação diversificada, Michelle Abu transita facilmente por diferentes estilos musicais, que vai desde a música popular ao rock nacional, até ritmos regionais e de raiz, imprimindo em todos eles suingue e marcas próprios, resultado de 25 anos de estrada.

Aguidavi do Jêje (Salvador) – Criado pelo percussionista Luizinho do Jêje, o Aguidavi do Jêje é um grupo Afro percussivo inovador, referendado nos toques de candomblé da nação Jeje-Mahin. Uma orquestra de atabaques que se auto intitula Ritual Percussivo, e que traz uma das mais interessantes e diferentes sonoridades na música contemporânea baiana.

Marcos Suzano (Rio de Janeiro) – com sua técnica de tocar o pandeiro “ao contrário”, trabalhando a utilização dos graves, e a aplicação do instrumento em ritmos brasileiros, além do uso de elementos eletrônicos.

Roberto Vizcaino (México) – Roberto Vizcaino trabalhou ao lado do maior número de artistas e grupos relevantes de seu tempo: Grupo Proyecto liderado por Gonzalo Rubalcaba, Silvio Rodriguez, Orlando Valle “Maraca” e Otra Visión, Compay Segundo (com quem gravou o álbum “Calle Salud”). Menção especial merece para o trabalho no Quarteto de Jazz do Pianista Chucho Valdés

Carlinhos Brown – Nome fundamental para a música e a cultura brasileira e mundial, Carlinhos Brown traçou uma potente trajetória artística que dedica aos mestres encontrados no caminho, tendo lugar cativo e especial o Mestre Pintado do Bongô. Estando entre os precursores do movimento Axé Music, criou, também, a Timbalada, a Bolacha Maria, a Pracatum, o Guetho Square, o histórico e lendário estúdio Ilha dos Sapos, o Museu du Ritmo, o Selo/Editora Candyall Music, entre outros milhares de projetos

Carlinhos Brown se apresenta em Londres no mês de agosto

Depois de lançar, em junho, o álbum EletroTribalistas (segundo lançamento autoral de 2022 – o primeiro álbum foi lançado em março, “SIM.ZÁS”, com releituras em formato de canções com novos arranjos de sucessos carnavalescos) como parte das celebrações dos 20 anos do Movimento Tribalistas, junto aos amigos parceiros Marisa Monte e Arnaldo Antunes + parceria com o DJ Fernando Deeplick, Carlinhos Brown levou para os palcos do Cultura Business Festival e do Milano Latin Festival 2022, na Europa, canções aclamadas pelo público, comemorando mais de 40 anos de carreira, e na volta, apresentou o mesmo show no palco do São João da Bahia, no Parque de Exposições de Salvador, para uma plateia abarrotada.

No ano em que celebra 60 anos de vida, há muito ainda o que cantar e compor: com uma agenda corrida e sem trégua, o multi-instrumentista Carlinhos Brown se prepara para levar, no dia 29 de agosto, para o carnaval de Notting Hill, em Londres, o primeiro trio elétrico totalmente sustentável da história, o “Brasil Gueto Square”, além de preparar um livro de memórias, um musical inédito do projeto infantil Paxuá e Paramim que estreia também em agosto, e assinar a trilha sonora de “Orfeu Negro”, primeiro musical brasileiro na Broadway, previsto para temporada 2023, entre outras boas surpresas e criações.

“Levar para as ruas um trio totalmente sustentável é a realização de um sonho coletivo, um sonho que nasceu com Dodô e Osmar. Agora faremos isso em Londres, em agosto, no Carnaval de Notting Hill. Uma honra imensurável poder dirigir um espetáculo como esse que faremos com o bloco “Brasil Guetho Square”. E tudo sob as bençãos das inspirações ancestrais, em um ano de grande importância para mim, por meus sessenta anos de vida, e mais de quarenta dedicados ao Carnaval”, conta o mestre de mais de 15 mil discípulos dos ritmos, espalhados pelo mundo.

Nome fundamental para a cultura brasileira e mundial, Carlinhos Brown está entre os precursores do movimento Axé Music, criou o grupo Timbalada, Os Zárabes, a Bolacha Maria, o Vai Quem Vem, a Pracatum, o Guetho Square, o histórico e lendário estúdio Ilha dos Sapos, o Museu du Ritmo, o Selo/Editora Candyall Music, entre outros milhares de projetos, além de contabilizar mais de 800 canções registradas e mais de mil gravações cadastradas no banco de dados do Ecad – Escritório Central de Arrecadação e Distribuição.

Responsável por reposicionar a música percussiva no cenário nacional, Carlinhos Brown é o primeiro músico brasileiro a fazer parte da Academia do Oscar e a receber os títulos de Embaixador Ibero-Americano para a Cultura e Embaixador da Justiça Restaurativa da Bahia. Além de compositor, cantor, arranjador e multi-instrumentista, é também artista visual e técnico das três versões brasileiras do The Voice. 

Ao longo de uma potente trajetória artística, o Mestre já formou mais de 15 mil músicos espalhados pelo mundo, sempre desenvolvendo ricas e significativas conexões com suas raízes ancestrais. Entre os diversos prêmios recebidos em toda carreira, destacam-se um Prêmio Goya, 2 Grammy’s Latinos e 08 indicações, além do troféu entregue em reconhecimento à sua atuação como arte-educador pela ISME – Sociedade Internacional de Educação Musical.

Em fevereiro de 2022, lançou novo álbum com releituras inéditas de grandes clássicos autorais carnavalescos, trazendo novos arranjos, batizado “SIM.ZÁS”. Em junho, Carlinhos Brown lançou o Álbum Eletrotribalistas, reunindo seis músicas dos dois discos do trio formado há 20 anos por Arnaldo Antunes, Marisa Monte e ele.

Entre 2020 e 2021, o músico lançou outros quatro álbuns: “Axé Inventions – Àjààlà”; “Umbalista” e “Umbalista Verão”, álbuns que reúnem grandes sucessos e versões inéditas em sua voz de composições autorais consolidadas na voz de outros artistas; e o álbum infantil “Paxuá e Paramim em: A floresta dos rios voadores”, reunindo 10 canções com mensagens de preservação do meio ambiente, que também fazem parte do Programa de Pertencimento Ambiental, que apresenta cartilhas educacionais infantis com a turma do Paxuá e Paramim.

Em 2022, entre outras novidades, Carlinhos Brown vai assinar, ao lado da cantora e compositora norte-americana Siedah Garrett, a trilha sonora da nova adaptação de Orfeu Negro, que será o primeiro musical brasileiro na história da Broadway, com estreia prevista para a temporada 2023-2024.

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Carlinhos Brown estreia Musical inédito de Paxuá e Paramim

Comemorando 10 anos em 2022, o projeto infantil Paxuá e Paramim do compositor, cantor e multi-instrumentista Carlinhos Brown lança, no dia 20 de agosto, no Teatro Liberdade, em São Paulo, o seu primeiro Musical. Intitulado “Paxuá e Paramim e o Novo Planeta Azulzinho” o espetáculo traz músicas compostas por Carlinhos Brown e a cantora Milla Franco, levando os personagens da tela direto para os palcos, e tendo o personagem Jururú, que ganhou novo clipe de animação em junho deste ano, como um dos destaques.

“A turma de Paxuá e Paramim está completando 10 anos com o propósito de trazer felicidade e apresentar o conceito de educação ambiental para as crianças, para que elas cresçam aprendendo a cuidar do nosso planeta e da nossa terra. As canções da animação infantil, pretendem inserir as novas gerações nesse contexto, para que elas busquem correções e tenham conhecimento sobre as consequências que o extrativismo, a desproporção do consumo e abusos dos recursos naturais vem causando no nosso clima. O que Paxuá e Paramim nos ensinam é que, se rios pedem passagem é porque os caminhos sempre foram deles”, explica Carlinhos.

A animação infantil Paxuá e Paramim apresenta de forma lúdica e educativa, personagens da cultura e do folclore brasileiro, promovendo um resgate da identidade cultural de uma terra originalmente indígena. Habitantes da Floresta dos Encantados, Paxuá é filha da Encantada Iara, Mãe d’água, e através de um anel encantado, consegue controlar as águas, se comunicar com os animais marinhos e até mesmo respirar debaixo d’água. Paramim é filho do Senhor dos Ventos, e usa o seu cocar mágico para controlar o ar e se comunicar com as aves. Juntos, eles protegem a floresta.

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Carlinhos Brown se apresenta no São João da Bahia

Carlinhos Brown, nome fundamental para a cultura brasileira e mundial, estará na programação do São João da Bahia, com apresentação marcada para o dia 2 de Julho, data magma para a cultura brasileira. No mesmo dia, se apresentam também nos palcos do festival, a cantora Daniela Mercury, m os cantores Flávio José, Escandurras, Luan Santana, Murilo Ruff, André e Mauro, além das bandas Psirico, Seu Maxixe e Estakazero.  

No show, o cantor, compositor e multiinstrumentista apresentará releituras de sucessos que marcaram sua trajetória musical, e estará acompanhado dos músicos Jaguar Andrade, Lucas Vinicius, Abará, Danilo Gualberto e Raysson Lima, além de Thiago Pugas, seu coprodutor e parceiro fiel.  No repertório do São João da Bahia, sucessos como “Diáspora”, “Você, o Amor e Eu”, “A Namorada”, “Magalenha” e “Ginga de Balé”.

Ao longo destas quatro décadas dedicadas à música, Carlinhos Brown, que completará 60 anos em novembro de 2022, consagrou-se como cantor, compositor e multi-instrumentista, e também por suas revitalizações rítmicas, sua atuação como arte-educador, e pela exuberância das suas performances.

Carlinhos Brown está entre os precursores do movimento Axé Music, criou o grupo Timbalada, Os Zárabes, a Bolacha Maria, o Vai Quem Vem, a Pracatum, o Guetho Square, o histórico e lendário estúdio Ilha dos Sapos, o Museu du Ritmo, o Selo/Editora Candyall Music, entre outros milhares de projetos, além de contabilizar mais de 800 canções registradas e mais de mil gravações cadastradas no banco de dados do Ecad – Escritório Central de Arrecadação e Distribuição.

Em fevereiro de 2022, lançou novo álbum com releituras inéditas de grandes clássicos autorais carnavalescos, trazendo novos arranjos, batizado “SIM.ZÁS”. Em junho, Carlinhos Brown lançou o Álbum Eletrotribalistas, reunindo seis músicas dos dois discos do trio formado há 20 anos por Arnaldo Antunes, Marisa Monte e ele.

Entre 2020 e 2021, o músico lançou outros quatro álbuns: “Axé Inventions – Àjààlà”; “Umbalista” e “Umbalista Verão”, álbuns que reúnem grandes sucessos e versões inéditas em sua voz de composições autorais consolidadas na voz de outros artistas; e o álbum infantil “Paxuá e Paramim em: A floresta dos rios voadores”, reunindo 10 canções com mensagens de preservação do meio ambiente, que também fazem parte do Programa de Pertencimento Ambiental, que apresenta cartilhas educacionais infantis com a turma do Paxuá e Paramim.

Responsável por reposicionar a música percussiva no cenário nacional, Carlinhos Brown é o primeiro músico brasileiro a fazer parte da Academia do Oscar e a receber os títulos de Embaixador Ibero-Americano para a Cultura e Embaixador da Justiça Restaurativa da Bahia. Além de compositor, cantor, arranjador e multi-instrumentista, é também artista visual e técnico das três versões brasileiras do The Voice.  

Ao longo de uma potente trajetória artística, o Mestre já formou mais de 15 mil músicos espalhados pelo mundo, sempre desenvolvendo ricas e significativas conexões com suas raízes ancestrais. Entre os diversos prêmios recebidos em toda carreira, destacam-se um Prêmio Goya, 2 Grammy’s Latinos e 08 indicações, além do troféu entregue em reconhecimento à sua atuação como arte-educador pela ISME – Sociedade Internacional de Educação Musical.

Em 2022, entre outras novidades, Carlinhos Brown vai assinar a trilha sonora da nova adaptação de Orfeu Negro para a Broadway, ao lado da cantora e compositora norte-americana Siedah Garrett. Com estreia prevista para a temporada 2023-2024, Orfeu Negro será o primeiro musical brasileiro na história da Broadway.

Créditos Imagem: Touché

Clipe “Jururú tá Feliz” estreia no dia 5 de julho

No clipe inédito “Jururú tá Feliz”, que será lançado dia 05 de julho no YouTube do projeto infantil ‘Paxuá e Paramim’, criado por Carlinhos Brown em parceria com a Produtora Andrea Mota, até o antagonista da história, o simpático Jururú, cai na cadência do samba, muda de recado e aprende a cuidar e a amar a natureza.

Ao lado dos personagens Paxuá e Paramim, Braúna (personagem de Carlinhos Brown), Lim, Mão e Pajeum, o vilão mais gente fina da floresta samba no pé e na mão exaltando a felicidade.
Comemorando 10 anos em 2022, em agosto o projeto estreia seu primeiro musical infantil, com músicas compostas por Carlinhos Brown e a cantora Milla Franco, levando os personagens da tela direto para os palcos e tendo ‘Jururú como um dos destaques.

A animação infantil Paxuá e Paramim apresenta de forma lúdica e educativa, personagens da cultura e do folclore brasileiro, promovendo um resgate da identidade cultural de uma terra originalmente indígena. Habitantes da Floresta dos Encantados, Paxuá é filha da Encantada Iara, Mãe d’água, e através de um anel encantado, consegue controlar as águas, se comunicar com os animais marinhos e até mesmo respirar debaixo d’água. Paramim é filho do Senhor dos Ventos, e usa o seu cocar mágico para controlar o ar e se comunicar com as aves. Juntos, eles protegem a floresta.

Classificação – Livre

Jururú tá Feliz – Carlinhos Brown/Milla Franco
Editora Candyall Music (SLEM)
Intérprete – Carlinhos Brown e Milla Franco
Pandeiros, Timbalitos, Surdo, Agogô, Congas, Xequeré e Palmas – Carlinhos Brown
Cavaquinho, Clarinete, Flauta, Trombone, Percussão eletrônica e Teclados – Thiago Pugas
Bateria – Miguel Freitas
Violão de nylon e Guitarra – Jaguar
Palmas – Milla Franco

Siga o Canal YouTube do projeto infantil Paxuá e Paramim

Estreia: Terça-feira, 5 de julho de 2022

Carlinhos Brown lança o álbum Eletrotribalistas

O título do álbum lançado no dia 17 de junho, Eletrotribalistas, já dá a pista certa sobre o disco que junta o cantor, compositor e multi-instrumentista com o DJ e produtor musical Fernando Deeplick. O disco sai pelo selo fonográfico de Brown, Candyall Music, e celebra os 20 anos do grupo formado em Salvador (BA) em 2002, além de apresentar a inédita música-título ‘Eletrotribalistas’ com a voz de Arnaldo Antunes e o toque do duo Future OHM.

Com capa assinada por Ananda Drummond, Eletrotribalistas reapresenta seis músicas dos repertórios dos dois álbuns de estúdio do trio Tribalistas – Baião do mundo (2017), Carnavália (2002), Diáspora (2017), Passe em casa (2002), Trabalivre (2017) e Velha infância (2002) – em versões retrabalhadas dentro do universo da música eletrônica.

A sétima e última faixa, Eletrotribalistas, é uma faixa inédita de autoria creditada ao trio – formado por Arnaldo Antunes, Marisa Monte e Carinhos –, e também à Deeplick. Essa música inédita tem a voz de Arnaldo Antunes e a participação de Future OHM, duo formado por Deeplick com o produtor musical e engenheiro de som aCH.

EletroTribalistas

Baião do mundo (2017)

Carnavália (2002)

Diáspora (2017)

Passe em casa (2002)

Trabalivre (2017)

Velha infância (2002)

Eletrotribalistas (2022)

Ouça completo: https://ada.lnk.to/eletrotribalistas/

Carlinhos Brown volta à Europa e faz shows em Tenerife e Milão

Carlinhos Brown, nome fundamental para a cultura brasileira e mundial, estará na programação da quinta edição do festival Culture & Business Pride, no dia 17 de junho, em Santa Cruz de Tenerife, na Espanha, apresentando sucessos carnavalescos que marcaram sua trajetória musical. Além deste Concerto Internacional pelos Direitos Humanos Igualitários, o multi-instrumentista, que já reuniu quase dois milhões de pessoas nas ruas europeias no início dos anos 2000, se apresentará também em Milão, na Itália, no dia 19 de junho, no Milano Latin Festival.

Ao longo destas quatro décadas dedicadas à música, Carlinhos Brown, que completa 60 anos em 2022, consagrou-se como cantor e compositor, e também por suas revitalizações rítmicas, sua atuação como arte-educador, e pela exuberância das suas performances. “A música respira entre nós, e é a partir desse fôlego e desse ar, que trago uma rememorização de um Carnaval que existe em nós para além dos calendários, e só se renova com enorme frescor”, conta Carlinhos, que estará acompanhado, neste show em Tenerife, pelos músicos Jaguar Andrade, Lucas Vinicius, Abará, Danilo Gualberto e Raysson Lima, além de Thiago Pugas, seu coprodutor e parceiro fiel. 

Primeiro músico brasileiro Embaixador Ibero-Americano para a Cultura, Carlinhos Brown deu os primeiros passos na carreira internacional ainda na década de 1980, ao participar de turnês com Caetano Veloso, nos discos “Caetano” (1987) e “Estrangeiro” (1989). Em 1992, depois de lançar a Timbalada, gravou com os músicos de jazz Wayne Shorter, Herbie Hancock, Bernie Worrell e Henry Threadgill o disco Bahia Black, composto também pelo Olodum. Em temporada em Nova York, Brown tocou com Marcus Miller, Bob James, Anthony Jackson, Lee Ritenour e Bill Laswell.

Sua primeira turnê solo levou o lançamento do disco Alfagamabetizado (1996), lançado pela Virgin France, para mais de 30 shows entre a Europa e os Estados Unidos. Entre 2004 e 2005 realizou carnavais na Espanha, reunindo mais de um milhão e meio de pessoas nas ruas de Madri e Barcelona. Em 2006, foi convidado para percorrer seis cidades espanholas, entre elas Bilbao e Valencia, junto a personalidades como Rafael Nadal e Fernando Alonso, para lançar o Carnaval Movistar.

Em 2008, Carlinhos Brown participou do primeiro carnaval das Ilhas Canárias e da primeira edição do Rock in Rio, em Madri. O sucesso na Espanha é tamanho, que o artista recebeu o título, no país, de “Rei da Espanha”, e o cineasta Fernando Trueba fez o documentário chamado “El Milagro del Candeal”, que mostra os trabalhos do artista com a comunidade onde nasceu, cresceu e desenvolveu revitalizações socioeducativas e musicais, entre ricas e significativas conexões com suas raízes ancestrais. A produção ganhou o Prêmio Goya, o mais importante do cinema espanhol, e a relação de Carlinhos com a Espanha, fortaleceu ainda mais os laços do país com o Brasil. Carlinhos esteve, também, no Milano Latin Festival em 2011, quando esteve entre cinco festivais na Europa e na África, em menos de dez dias.

Em 2022, entre outras novidades, Carlinhos Brown vai assinar a trilha sonora da nova adaptação de Orfeu Negro para a Broadway, ao lado da cantora e compositora norte-americana Siedah Garrett. Com estreia prevista para a temporada 2023-2024, Orfeu Negro será o primeiro musical brasileiro na história da Broadway.

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Carlinhos Brown assina a trilha do primeiro musical brasileiro na história da Broadway

Carlinhos Brown anuncia mais uma novidade neste ano de 2022, em que completa 60 décadas de vida: ao lado de um time criativo de estrelas, o músico multi-instrumentista vai assinar a trilha sonora da nova adaptação de Orfeu Negro para a Broadway, musical com estreia prevista para a temporada 2023-2024. Além da cantora e compositora norte-americana Siedah Garrett, que assina a Trilha Musical ao lado de Carlinhos, o musical reúne também o vencedor do Prêmio Pulitzer, Nilo Cruz, no roteiro, e o vencedor do Tony Award, Sergio Trujillo, na direção e coreografia. Além das novas canções originais, o musical incluirá alguns dos lendários temas de Tom Jobim, Luiz Bonfá e Vinicius de Moraes.

“Faltam palavras para dizer o quanto estou feliz e honrado em receber esse convite, para fazer parte de uma história que é de extrema importância para a cultura brasileira e mundial, uma história cheia de magia e emoção, aclamada ao redor do mundo, e, sobretudo, compondo um time grandioso de grandes estrelas como Siedah Garret, com a qual tenho o prazer de mais uma vez trabalhar junto”, conta Carlinhos Brown.

“Não há nada mais emocionante para nós do que a oportunidade de apresentar ao público americano grandes talentos internacionais – e não há talento maior que o de Carlinhos e Siedah. Tem sido nossa principal prioridade criar um show e um som que seja brasileiro em sua essência, e suas contribuições serão de grande ajuda para cumprir essa missão”, afirmam os produtores Stephen Byrd e Alia Jones-Harvey, que anunciaram a novidade às vésperas do tão esperado retorno dos festejos carnavalescos, cancelados nos últimos dois anos devido à pandemia do Covid-19.

Originalmente baseado na peça Orfeu de Conceição do grande Vinícius de Moraes, Orfeu Negro traz uma releitura da história mitológica de Orfeu e Eurídice, tendo como cenário uma favela carioca durante o Carnaval, onde as personagens se conhecem e se apaixonam. A história tornou-se um clássico instantâneo da cultura popular, ganhando a Palma de Ouro e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1959, apresentando ao mundo a Bossa Nova.

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Confira os novos clipes da turma de Paxuá e Paramim

Estão no ar os novos clipes de animação da turma de Paxuá e Paramim, com as canções “O Planeta Azulzinho”, e “Quem Disse”, que fazem parte do repertório do álbum “Paxuá e Paramim em: A Floresta dos Rios Voadores”, lançado em 2020, e que conta com a participação da cantora, compositora e arte-educadora Milla Franco.

“O ser humano se educa com o tempo. Essa comunhão que buscamos entre a criança e a natureza é, para mim, o significado de futuro. A criação dos personagens Paxuá e Paramim traz essa responsabilidade, esse conceito de educação ambiental e das histórias próprias da Bahia e do Brasil”, conta Carlinhos Brown.

Confira!

O projeto infantil Paxuá e Paramim, co-liderado pela produtora executiva Andrea Mota, tem como principal objetivo ser um instrumento de estímulo ao cuidado com o meio ambiente e fomento à cultura brasileira. Para o multi-instrumentista, o cuidado com a natureza, a consciência e o sentimento de pertencimento com o meio ambiente devem ser cultivados desde a infância. Braúna, personagem de Carlinhos, também esteve recentemente levando muita música e animação para o projeto Mundo Bita, em uma releitura da canção “Velha Infância”, composição assinada por ele em parceria com Arnaldo Antunes, Marisa Monte, Davi Moraes e Pedro Baby, eternizada no repertório dos Tribalistas.

“Minha maneira de pensar e reagir é com música, é através das melodias, das sonoridades e das rítmicas. A potência da pureza infantil pode espelhar o melhor de nós, e o que desejo é que as canções e as reflexões levantadas por Paxuá, Paramim, Braúna e toda a turma, tragam uma maior noção de nossa responsabilidade com o cuidado e a urgência de preservação da Terra”, ressalta Carlinhos.

Sobre a turma – Paxuá, a encantadora personagem principal, é uma indígena Tupinambá que tem em suas mãos poderes naturais, representados pelo florescer de uma linda espécie nativa. Entre seus dons, a personagem protege a natureza e enche o mundo de paz, fazendo até o rio jorrar. Já Paramim, protetor das florestas, ganhou ainda bebê um cocar de xamã. Durante a história, uma troca de olhares faz o coração de Paramim se encantar por Paxuá e, assim, a natureza fez um laço de amor.

Para acompanhar a turma de Paxuá e Paramim nas redes sociais:

Instagram – https://www.instagram.com/paxuaeparamim/

Facebook – https://www.facebook.com/paxuaeparamim

Carlinhos Brown desfila com a Mocidade na Sapucaí

Estreando como autor do samba-enredo “Batuque ao Caçador”, ao lado do time de compositores formado por Diego Nicolau, Richard Valença, Orlando Ambrosio, Gigi da Estiva, Nattan Lopes, J J Santos e Cabeça do Ajax, Carlinhos Brown desfilou com a Mocidade Independente de Padre Miguel no carnaval fora de época realizado em abril, neste ano de 2022.

Convidado pelo Mestre Dudu, que há 5 anos comanda sozinho a ala da agremiação carioca, o músico multi-instrumentista regeu a bateria no desfile do dia 23, na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro.

“É muito bom estar na avenida com essa bateria que traz o toque do agueré. Não podia ser diferente no terreiro de Tia Xica, essa Yalorixá que potencializou a Mocidade Independente, assim como fez tantos outros como Quirino, Miquimba, Mestre André… hoje, estar ao lado do Dudu é de extrema importância para mim”, conta Carlinhos.

Em 2015, Carlinhos Brown desfilou na Portela, como Rei da Percussão, e já havia desfilado antes na Mangueira, em 1998, quando a agremiação homenageou Chico Buarque, e também na Salgueiro, em 2009, quando a escola teve como samba enredo o tambor. E as duas foram campeãs.

Além da homenagem a Oxóssi, o enredo de 2022 da Mocidade Independente de Padre Miguel também fez uma homenagem o tambor e a própria bateria da escola, considerada uma das melhores pelo público e pelos jurados e que já está na lista de vencedores do Estandarte de Ouro de 2022 dos jornais O Globo e Extra.

Crédito Imagem: Diego Mendes